Editorial

Escrever é desvendar as experiências em que se vai reconhecer e recriar, desvendar as palavras, organizar o pensamento para iluminar nossa compreensão da vida e de nossas posições no mundo. A escrita é uma bolsa de relíquias onde podemos entender a alma do ser humano, onde podemos nos libertar através de palavras.

Bolsa de relíquias é o significado da palavra que dá nome a este blog. ‘Nômina’ sintetiza o trabalho dos jovens escritores que têm aqui seus textos publicados.

Apresentamos-lhe vários trabalhos que vão de painéis de grandes escritores brasileiros, passando por resenhas sobre uma das maiores e mais polêmicas cantoras da atualidade, artigo sobre o filme onde o protagonista é obcecado pela escrita; relatório sobre o texto de Ângela Torres Lima; entrevista com um funcionário da Faculdade de Letras da UFMG sobre seu conhecimento literário; texto com o tema ‘o trabalho’; ensaio fotográfico do ambiente onde os alunos participam do curso de Letras; texto contando a experiência de cada integrante do grupo com a Oficina de língua portuguesa ministrada pela Professora Doutora Vênus Brasileira Couy até artigos sobre literatura, música, sobre a arte de escrever.

Esta bolsa está aberta, você perceberá muitas qualidades em diferenciados tipos de textos, trabalhos que de forma sutil buscaram expressar a arte de escrever. Esperamos que goste das nossas relíquias!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Textos produzidos na Oficina: Geraldo Magela

Texto 1

Produzido a partir da leitura da música "Altar particular", de Maria Gadú.

Penoso altar

Me entregou seu coração
ao dizer me amar,
me tirou da solidão
deste penoso altar.

Venho trazendo meu coração
e pronto para me declarar,
sair da solidão
deste penoso altar.

Quero ficar
e não mais voltar,
a solidão
deste penoso altar.

Referência:
GADÚ, Maria. Altar particular. In: _. Maria Gadú. Som livre, 2005.
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Texto 2

Produzido a partir do documentário "I told you I was a trouble" e a partir da leitura da música "Rehab", de Amy Winehouse.

Decadência de um ícone

Amy Winehouse é a imagem de todo ser humano, porém, diferentemente de todos, ela teve ousadia ao expor sua vida e seus problemas para o mundo.
Quem nunca sofreu por culpa do amor? E teve vontade de beber até perder a consciência e ter a ilusão de que nada aconteceu, ou poderia ser da forma como gostaríamos.
A decadência do então fenômeno musical Amy Winehouse começou a partir do momento que ela se entregou às bebidas e ninguém percebeu que ela estava se auto destruindo, ou então deixaram de tal forma ela se destruir.
“Meu pai acha que estou bem, ele tentou me fazer ir para a reabilitação, mas eu não vou”.Se ela tivesse sido ajudada antes de sua destruição, poderíamos ter uma pessoa com voz e personalidades incríveis ainda hoje, mas com a sua morte podemos apenas escutar suas melancólicas e maravilhosas músicas e ter a certeza de que ela será inesquecível.

Referência:
Documentário sobre Amy Winehouse, "I was a trouble". Londres, 2007. 46min.

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