Editorial

Escrever é desvendar as experiências em que se vai reconhecer e recriar, desvendar as palavras, organizar o pensamento para iluminar nossa compreensão da vida e de nossas posições no mundo. A escrita é uma bolsa de relíquias onde podemos entender a alma do ser humano, onde podemos nos libertar através de palavras.

Bolsa de relíquias é o significado da palavra que dá nome a este blog. ‘Nômina’ sintetiza o trabalho dos jovens escritores que têm aqui seus textos publicados.

Apresentamos-lhe vários trabalhos que vão de painéis de grandes escritores brasileiros, passando por resenhas sobre uma das maiores e mais polêmicas cantoras da atualidade, artigo sobre o filme onde o protagonista é obcecado pela escrita; relatório sobre o texto de Ângela Torres Lima; entrevista com um funcionário da Faculdade de Letras da UFMG sobre seu conhecimento literário; texto com o tema ‘o trabalho’; ensaio fotográfico do ambiente onde os alunos participam do curso de Letras; texto contando a experiência de cada integrante do grupo com a Oficina de língua portuguesa ministrada pela Professora Doutora Vênus Brasileira Couy até artigos sobre literatura, música, sobre a arte de escrever.

Esta bolsa está aberta, você perceberá muitas qualidades em diferenciados tipos de textos, trabalhos que de forma sutil buscaram expressar a arte de escrever. Esperamos que goste das nossas relíquias!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Artigo sobre o filme:Os Contos Proibidos do Marquês de Sade"


ARTIGO SOBRE O FILME “OS CONTOS PROIBIDOS DO MARQUÊS DE SADE”


O filme “Os contos proibidos do Marquês de Sade” toca em assuntos polêmicos como a questão da religião, pornografia e moralidade.
O Marquês é mostrado como uma figura persuasiva e imoral, que consegue persuadir e mudar o pensamento dos leitores e pessoas em sua volta apenas com sua escrita. 
A literatura é assunto muito abordado. Como a necessidade que ele tem dela, escrever faz parte de Sade e ele precisa dela. O tempo todo ele sente vontade de colocar suas ideias no papel e compartilhar com o mundo, o lado de fora de sua “prisão” e é o que dá a ele as forças para continuar. No hospital psiquiátrico tudo lhe é retirado e isso ainda faz com que ele fique mais inspirado. Tudo ao seu alcance podia ser usado como utensílio de escrita.
Sade é muitas vezes visto como louco, pervertido, desrespeitoso e até mesmo considerado o próprio demônio pelos frequentadores da igreja e moralistas. Mas nada disso o impediu de continuar na sua paixão pela pena e para isso ele usa sangue, vinho e até mesmo suas fezes. 
A literatura é de grande influência na sociedade e os contos do Marquês mostram isso. Até a pessoa mais sã pode ser influenciada, basta ter a mente aberta para os mais variados tipos de leitura.
Marquês de Sade tem o poder de fazer-nos questionar sobre toda a crença. O ponto de vista do certo e errado, louco e normal e até mesmo da religião.
É um filme bem reflexivo que deixa-nos pensando sobre a liberdade, e em como ela pode ser encontrada nos desejos mais profundos.


Thamires Mussolini

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